Depois de um período sem pegar a estrada, neste sábado de sol, mesmo com temperatura baixa, retomamos nossos roteiros. Destino: Pedras Grandes (SC).

Foram pouco mais de 90 km, via BR 101, entrando à esquerda antes da ponte sobre o rio Tubarão, na cidade de mesmo nome. Há outros caminhos mais curtos (por Urussanga), mas a estrada é de terra, uma opção que não consideramos em nossos roteiros.

A rodovia que leva até a cidade é cheia de curvas e vai margeando o rio, emoldurando o caminho: de um lado as pedras, do outro, o rio.

Ao longo dos 23 km que separam Pedras Grandes de Tubarão, muitas pontes de arame garantem o deslocamento da população. 
Paramos em uma delas para registrar nossa passagem...

... e a coragem do morador que 4 vezes por dia passa pela ponte de moto (são mais ou menos 200 m).

Não muito grande em extensão territorial (181 km²), o município tem aproximadamente 5 mil hab, 80% na zona rural.
O nome é realmente devido a um morro de pedra, a "pedra grande", que servia de entreposto comercial e parada para descanso dos tropeiros vindos dos campos de Lages em direção ao litoral (http://www.pedrasgrandes.sc.gov.br/conteudo/?item=19097&fa=7255).

Faz parte da região sul de Santa Catarina onde se produz o vinho Goethe.

A sede do município é pacata, com a praça na frente da igreja matriz, ...

... uma via principal e poucas ruas secundárias.

Pedras Grandes guarda um pouco de sua história, que já tem mais de 220 anos, principalmente nas construções, algumas das quais registramos em nossa passagem. 
A Casa da Cultura (estava fechada), ...

... e algumas outras construções.

Observamos algumas situações inusitadas, como a senhora que estendeu a roupa na cerca e ficou aguardando secar, acompanhada por seu pequeno cão ...

... e o uso do canteiro central em um redutor de velocidade para produzir verduras!

Há muitas outras coisas para visitar em Pedras Grandes, como Azambuja (mais ou menos 9 km), mas que não fomos por ter uma parte de estrada de terra.

Emfim, voltamos à estrada. E é isto que conta!!!